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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Rapidinha do Spider

ESSENTIALS pela Devir!!!

Bem galera, trocando alguns emails com o pessoal da devir, recebi uma resposta que me deixou ANIMADÍSSIMO!!! (pelo menos eu, que sou fã incondicional das CAIXAS)

Eu perguntei sobre os TILES, ESSENTALS e coisas do tipo e recebi a seguinte resposta:

"Vamos fazer os Essentials sim, já está na fila de produção. Agora os Tiles são uma batalha. Fazer na qualidade americana sai mais barato importar do que fazer aqui e trazer isso está complicado. Ainda estamos vendo outras soluções mas devemos ter os Tiles aqui sim, ainda mais essa linha básica de Tiles do essentials."

PELAS ESCAMAS DE BAHAMUTH!!!! se a Devir trouxer isso pro Brasil eu vendo 1 rim pra comprar tudo... xD

Entrevista Exclusiva


Blogs e Blogueiros: Terras de Shiang - Leonardo Andrade

Caríssimos, aqui vai mais um post da badalada sessão "Blogs e Blogueiros" aqui do clérigo. A entrevista dessa semana é com um grande RPGista, Leonardo Andrade, um dos criadores do sistema OPERA e do cenário Terras de Shiang.

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Como é de praxe, eu e os leitores gostaríamos de saber de onde você é, sua idade e o que faz da vida além de jogar RPG.
Desde 1994 resido em São Carlos, mas passei minha infância em Catanduva (interior de São Paulo). Tenho 35 anos e sou professor desde 2002 do Departamento de Artes e Comunicação da UFSCar, onde ministro aulas de hipermídia, cinema, jogos e quadrinhos.


Léo Andrade

E como começou a sua carreira errepegística?
Começei jogando D&D no começo dos anos 1990 em Catanduva. Áureos tempos de jogos todos os dias das férias. Tinhamos 5 jogadores e cada dia um era o mestre. Conseguimos a incrível Rules Cyclopedia do D&D e alguns dos livros do AD&D através de uma livraria em São Paulo. Em 1993 ocorreu o I Encontro Internacional de RPG, onde comecei a ampliar meus horizontes sobre sistemas. Em 1994 comecei a estudar na cidade de São Carlos, e naquela época conheci alguns mestres e vários sistemas curiosos.

Tinha um cara genial que mestrava a ambientação 'Dias de um Futuro Esquecido' (Flames of Doom) em GURPS. Eram jogos épicos com supers. A experiência de entrar em contato com diversas mecânicas de jogo ajudou muito no nascimento do OPERA RPG. Durante os primeiros anos em São Carlos, joguei Rolemaster, MERP, Call of Cthulhu, DC Heroes, Amber, Ars Magica, World of Darkness entre outros. Conseguimos junto ao SESC São Carlos organizar um Workshop e dois grandes encontros de RPG no final dos anos noventa.

Nessa época mestrava Hero System, DC Heroes, Call of Ctulhu, Pendragon, Toon, e principalmente OPERA. O primeiro site do sistema data dessa época. Começamos a fazer muitos netbooks. Um que gosto até hoje é OPERA Gotham City, feito em parceria com Aquiles Jorge Neto (o cara do Flames of Doom). Muito da experiência do DC Heroes ajudou com aquele livro, que é guia bem completo pra jogar RPG naquele cenário. Lá pelos anos 2000 consegui organizar uma equipe com bons mestres de São Carlos e escrevemos um cenário para OPERA da segunda guerra mundial. Depois dessa época, posso afirmar que joguei em vários cenários, mas venho utilizando o OPERA desde então.

Leonardo mestrando Star Wars com o sistema OPERA
Além do Opera, você utiliza outros sistemas atualmente?
Posso dizer que utilizo outros sistemas (mas com certeza estaria enferrujado se tentasse mestrar). Gosto muito do DC Heroes para supers, gosto de 7th Sea pelo heroísmo, do Elric pela influência dos deuses e divindades mas tem um RPG que é o meu favorito: Call of Cthulhu.


E a transição de jogador para mestre como aconteceu?
Foi bem rápido. O Roj (co-autor do OPERA RPG), foi o primeiro a mestrar a D&D. Jogamos com ele uma quatro aventuras, quando me senti apto a utilizar o sistema como mestre.

Cada mestre tem uma maneira diferente de organizar suas aventuras. Alguns fazem organogramas, outros escrevem as cenas, outros não organizam nada... Como é o seu estilo de mestrar?
A organização varia muito conforme o público. No geral crio uma história de apoio, e a partir dela crio NPCs. Faço a ficha dos mais importantes. Penso em uma situação inicial para os personagens e em um ou dois pontos futuros de enlace da trama. O nível de detalhamento depende dos jogadores.
Teve um jogo recente que mestrei pensando em um evento épico de Star Wars. Esse foi um jogo trabalhoso. Peguei um ponto obscuro da cronologia (após o fim da Era de Ouro dos Sith) e criei a história. Criei também PCs e NPCs. Os PCs eram da República e tinha um mestre mais 2 jedis. Os outros 2 PCs eram comandantes. Como previa o jogo com batalhas épicas, o jogo teria uma parte de RPG (com OPERA RPG) intercaladas com batalhas de miniaturas (SW miniaturas). Fiz as fichas e até algumas minis. O jogo foi planejado pra ter no roleplay a chance de criar aliados e/ou inimigos, intercalado com batalhas menores. No final os sobreviventes se enfrentariam em uma grande batalha de minis. (Algumas fotos desse jogo podem ser vistas aqui.)

Também teve aquele jogo no final da tarde que não teve planejamento algum, e foi com certeza melhor do que se tivesse planejado. RPG é uma caixinha de surpresa.
Ziao, figurante mercenária em Terras de Shiang
Hoje em dia nós temos visto uma gama variada de títulos brasileiros, tanto em pdf quanto em livros de verdade. O que você acha da atual produção nacional de RPGs?
Vi no último RPGCon que a atual produção tem aumentado se comparado ao ano anterior. Acredito que temos mercado, mas ele não vem sendo bem explorado.

E, como autor de um excelente jogo, quais as vantagens que você vê na distribuição de jogos em pdf?
É o modo mais rápido e fácil de informar ao leitor sobre um RPG. Me lembro de uma época em que fazíamos isso apenas em encontros e afins...

Lá no blog você fala que criou o site após 16 anos de campanha em As Terras de Shiang. Poderia falar um pouco sobre como se deu a evolução do sistema e do cenário ao longo desse tempo todo?
O RPG Terras de Shiang (TDS) começou como um jogo de AD&D em 1993. Criei um mundo no qual tínhamos um continente principal com elementos tolkianos, e outros menores que desenvolveria depois.

Caiu na minha mão em um encontro de RPG um xérox do Oriental Adventures (com classes orientais) e eu criei a raça dos tireses para habitarem uma grande ilha deste mundo. Fiz algumas aventuras e gostei tanto que resolvi criar um novo mundo com elementos próprios.



Heróis Tireses
A primeira campanha que fiz em TDS utilizava AD&D como sistema. Apenas um ano depois comecei a fazer as aventuras com o sistema OPERA RPG. O OPERA se desenvolveu através de muitos jogos, e o cenário acompanhou essa evolução.

Mestrei uma grande campanha de 2 anos em 1995/1996 em São Carlos, o que ajudou a finalizar o sistema de magia e contribuiu muito para definir a sociedade tiresa antes e depois do Imperador Shiang - os jogos deram subsídios para cerca de 100 anos de história dos tireses. Fiz os primeiros magos poderosos nessa época.

A partir dos anos 2000, comecei a mestrar campanhas com jogadores interpretando alguns NPCs poderosos e isso ajudou a testar os limites do sistema para jogos épicos. Fiz as primeiras fichas de divindades nessa época. Depois veio a construção da múltiplas dimensões e seus habitantes. Muitas fichas e testes, Faz cerca de 3 anos que venho testando miniaturas como opção de combate no cenário, com bons resultados.

E de onde veio a inspiração para as raças de Terras de Shiang? Teria a ver com Planeta dos Macacos, Thundercats, Família Dinossauro e a teoria da evolução de Darwin?
Joguei muito D&D e AD&D, e acabei me cansando da influência dos elementos tolkianos, que utilizei para meu primeiro cenário. Queria algo novo em termos de fantasia medieval, então fui buscar isso na cultura oriental.


Comecei pensando em um mundo onde a gravidade fosse ligeiramente menor, regido por um sol vermelho. Depois coloquei nele alguns animais próximos dos conhecidos na terra e comecei a utilizar conceitos darwinistas de evolução sobre felinos, répteis e símios. Sempre que um jogador começava a jogar TDS comentava: "Nossa, os Thundercats medievais!". É inegável que existem semelhanças físicas. Em um segundo momento, depois de conhecer um pouco mais do cenário comentava: "Nossa, tem o Planeta dos Macacos também!". Com o tempo comecei a utilizar isso a meu favor para explicar até onde as semelhanças vão. Família Dinossauro é a primeira vez que escuto falar...

Vi que há alguns ilustradores que fazem os desenhos do jogo. Além deles, há mais alguém que colabora para a criação do jogo ou para a manutenção do blog?
Atualmente estou compilando alguns contos de aventuras que mestrei, e escritos por jogadores para compor um romance sobre o cenário. Além dos cronistas, temos também um mestre ajudando com a criação de aventuras. O blog eu mesmo mantenho.
Ilustração em 3D da Grande Guerra
Quem está por trás das ilustrações em 3D que há no blog e que estarão no livro?
Em meu doutorado estou lidando com a percepção estereoscópica de imagens e vídeos, e procurei a agência 2RB para propor o desenvolvimento da arte. Eles toparam e fizemos a composição das ilustrações 3D. No RPG TDS as aberturas de capítulo serão dessa forma, e no livro virá um óculos especial.

Já há uma previsão do lançamento, ou por qual editora vai sair?
Pretendemos lançar o livro em janeiro de 2011.

Dia D RPG


Saudações Aventureiros!


Nesse próximo mês, nos dias 11 e 12 de setembro, acontece em várias cidades do país o
Dia D RPG, que desde 2007 tem sido realizado com sucesso. Como de costume, cada cidade participante arrecadará 1kg de alimento não perecível e doará a instituições de caridade da sua respectiva cidade.

As cidades participantes são:

● Acaraú – Ceará
● Araraquara – São Paulo
● Belém – Pará
● Campina Grande – Paraíba
● Cariri – Ceará
● Fortaleza – Ceará
● Macapá – Amapá
● Recife – Pernambuco
● Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
● Salvador – Bahia
● São Luís – Maranhão

DIA D RPG
Site: http://diadrpg.org/
Release: Dia D RPG

Mais sobre D&D 4ª pra vocês

Dungeons and Dragons - Uma Listagem de Classes (Revisada)

Saudações Aventureiros!

Faz um bom tempo que fiz uma listagem de classes com o lançamento do Player's Handbook 2, e estava faltando fazer essa mesma listagem, agora com a vinda do Player's Handbook 3, e a entrada do poder psíquico (Psionic), vou re-organizar o que já saiu oficialmente nos livros e revistas oficiais.










Vendo a tabela (atualizada) acima, temos uma boa variedade de classes já publicadas (25 ao todo), já praticamente suprindo as classes que existiam nas edições anteriores do Dungeons and Dragons. Alguns poderes divulgados nos primeiros livros do jogo foram descartadas, e temos agora 5 poderes principais, mais um que ainda será explorado, o Shadow (a classe é exclusiva para assinantes do DD Insider).

Vamos somente atualizar a nova fonte de poder: Psíquica (Psionic). Temos um controlador tão versátil quanto o mago, o Psionista¹ (Psion - Psionic Controller), juntamente como um bom defensor, o Guerreiro Mental¹ (Battlemind - Psionic Defender), um líder que não se deixa para tráz do Clerigo, o Ardente¹ (Ardent - Psionic Leader), e a volta do Monge (Monk - Psionic Striker), outrora cogitado para ser da fonte Ki - já descartada pelos designers da Wizards of The Coast - e agora um guerreiro com poder sobre o corpo e a mente.

Abaixo temos os outros poderes, publicados originalmente aqui:

Conforme a tabela acima, o poder Arcano (Arcane) é o mais beneficiado dos poderes publicados até agora com 6 classes. Temos desde o sempre indispensável Mago (Wizard - Arcane Controller), o notório Bardo (Bard - Arcane Leader), o Artífice de Eberron (Artificer - Arcane Leader), passando pelos agressores: Bruxo (Warlock - Arcane Striker) e o Feiticeiro(Sorcerer - Arcane Striker) e finalizando com o Lâmina Arcana de Forgotten Realms(Swordmage - Arcane Defender). Com isso, um grupo formado somente com Arcanos fica perfeito!

O poder Divino (Divine) conta com o sempre presente Clérigo (Cleric - Divine Leader) e a nova classe Sacerdote Rúnico (Runepriest - Divine Leader), junto com também sempre presente Paladino (Paladin - Divine Defender), e com os novatos - não tão novos assim... -Vingador (Avenger - Divine Striker) e o Invocador (Invoker - Divine Controller). Um grupo com um indivíduo de cada conceito dos Divinos fica bem equilibrado, cada um com sua função.

O poder Primitivo (Primal) apareceu completamente no Player's Handbook 2, e veio com algumas adições no Player's Handbook 3, e junto com o poder Divino, ficou bem equilibrado. Temos o mais velho representante do grupo, o Druida (Druid - Primal Controller) e o novoPerseguidor¹ (Seeker - Divine Controller), junto com o agora modificado Bárbaro (Barbarian - Primal Striker), e com quase novos Xamã (Shaman - Primal Leader) e o Guardião (Warden - Primal Defender). Outro que fica com o grupo equilibrado.

Por último, e não menos inportante, vem o poder Marcial (Martial), o único poder que não tem todos os representantes nos Conceitos - faltou um Martial Controller - mas que não deixou de ser um grande poder em combate. Temos o velho Guerreiro (Fighter - Martial Defender), e junto com os tão velhos Ladino (Rogue - Martial Striker) e Patrulheiro (Ranger - Martial Striker), e o novo Senhor da Guerra (Warlord - Martial Leader). Depois de 3 livros dos jogadores, o poder Marcial ficou com somente 4 classes...

E eu ainda estou esperando um Controlador Marcial...

sábado, 28 de agosto de 2010

Boas novas

7th Sea: Prévias da Tradução

Pois é, galera. A tradução de 7º Mar está progredindo a passos lentos, e até agora nem consegui chegar na metade do livro, o que muito me desanima. Mesmo assim, passei por trechos interessantes e que, embora tenham ficado muito apagados nos (poucos) rumos que a AEG deu pro RPG, achei legal colocá-los aqui para todo mundo ver.

Sim, Théah é um lugar de roupas e espadas finas, de um povo educado, erudito e civilizado. Ainda assim, existem mistérios e monstruosidades irracionais como esta na figura acima, brincando com o barquinho. Embora nem de longe sejam o foco do produto, tal qual em D&D, os monstros de 7th Sea são clássicos, mas bem divertidos. Não lembro de ter encontrado estatísticas deles em qualquer lugar, ao que me consta, não há um Manual dos Monstros de Théah, mas eu gostei bastante de um detalhe ínfimo do Guia do Jogador, que faz uma pequena poesia rimada com os monstros que a Igreja Vaticina associou aos Sete Pecados Capitais. Até o presente momento, ela vai ficar desse jeito:


"No dia mais claro, na noite mais densa... (-)

Ops, poema rimado errado. O de 7th é esse aqui:

"O Orgulho dos Zumbis os levou à desgraça,

Os Fantasmas, cheios de Inveja, espreitam na mortalha.

A Cobiça dos Kobolds os leva a matar.

A Gula dos Carniçais, nos homens vem a se saciar.

A Luxúria das Sirenes leva o homem ao fim.

Os Terrores da Noite roubam o ar do Preguiçoso enfim.

A Fúria dos Drakens vibra de maldade,

Mas um homem sem pecado, entre os seus, é majestade."

Bom, acho que ainda não está rimando tão bem assim, mas, mesmo assim, a idéia é muito legal. Também há um pedaço muito legal falando suber superstições que os homens do mar tem, e, para alívio das jogadoras, nem todo mundo concorda que mulheres a bordo são sinais de mau agouro.

Espero retornar com notícias mais animadoras de Théah, mas é que o texto tá tão... Chatinho de se ler que até desanima. Ah sim. O fato do livro ser todo em preto e branco o torna mais monótono também. Mas, estou fazendo o possível para deixar as ilustrações presentes no pdf final também. Não que elas sejam todas um primor de desenhos. Alguns são muito legais, outros são sofríveis a ponto de eu nem saber porque foram parar no livro além de ocupar espaço pra formatação da página. Enfim, até a próxima.

As nove poderosas

Todos já ouviram falar do card mais caro de Magic, a famigerada Black Lotus. Um card de zero manas, que ao seu sacrifício adiciona três manas de uma das cinco cores, te dando uma grande vantagem no começo do jogo, podendo descer uma bomba logo de cara!


Porém, ela não é a única. A Black Lotus faz parte do grupo dos cards mais poderosos do Magic: The Power Nine.
Cinco dessas nove podem ser agrupadas juntas, são as Moxes. Uma para cada cor (Mox Emerald, Mox Jet, Mox Pearl, Mox Ruby e Mox Sapphire), cada uma delas é um artefato de zero manas, que gera um mana de uma das cores. São melhores que terrenos, pois podem entrar mais de uma no mesmo turno! Duas moxes no começo do jogo fornece uma agilidade muito grande para quem conjurá-las.



Para finalizar a Power Nine, temos três cards azuis (sim, pois azul é a cor mais desbalanceada do Magic, ou ela apela ou é ruim, não no caso dessas três). Ancestral Recall te dá três cards por um mana azul, e todos sabemos que para ganha um jogo, a vantagem de cartas é um fator crucial. Porém, é possível usar Ancestral Recall no oponente, pra abusar de efeitos como Prensa Negra. Com Time Walk, você joga um turno extra por dois manas - ponto. Time Twister praticamente reinicia o jogo, pois você e seu oponente embaralham seu cemitério e a mão no grimorio, comprando sete cartas. Se utilizado na hora certa, com a vantagem na mão, é fim de jogo.


Essas nove cartas juntas só poder ser usadas no formato Vintage do jogo. E ainda são restritas, ou seja só uma por deck. Se esses cards já tem um preço absurdo, imagine se quatro de cada entrassem em cada deck? Ou imagine um jogo com vários desses cards, como seria? É melhor deixar restrito mesmo!

Ao longo dos anos, alguns cards foram criados para simular esses cards, e de certa forma conseguiram. Petala de Lótus e Desabrochar de Lótus, Visão Ancestral, Espiral Temporal, Distorção Temporal, Mox de Diamante e Mox de Cromo foram bem sucedidos nessa empreitada, embora com menos poder.

Resta agora esperar pela Mox de Opala, em Cicatrizes de Mirrodin! (É só um rumor, mas esperamos que seja verdade!)

See ya!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

E por falar em Apocalipse....

Workshop de Criação Literária em São Paulo: dia 28 de agosto (sábado) – inscreva-se agora, é de graça ;-)

Clique na imagem para ampliar

Pessoal,

No dia 28 de agosto (sábado) estarei de volta a São Paulo para ministrar oworkshop “Criação Literária – do Éter ao Apocalipse”, que acontecerá de14h às 18h na Thélos Associação Cultural (Rua Ximbó, 165, Aclimação).

A palestra será dada em conjunto com o escritor Raphael Draccon, da série“Dragões de Éter”, e terá por objetivo abordar o processo de criação e a rotina dos escritores profissionais, bem como as dificuldades dos autores iniciantes no Brasil e quais os melhores caminhos para se publicar e divulgar a primeira obra.

É de graça (ou quase) - A entrada do evento é 1 kg de alimento não perecível e o tema é indicado não só a escritores, mas também a quaisquer pessoas interessadas em trabalhar na área de criação (games, quadrinhos, roteiros de cinema, TV e animação).

Participantes do último evento - Para os que estiveram presentes no workshop “A Jornada do Herói”, em janeiro, faço aqui um convite especial. O assunto desta vez será inteiramente novo e teremos um esquema mais dinâmico, com duas apresentações de uma hora e debate no final, com perguntas, respostas e bate papo.

INSCRIÇÕES

Se você estiver interessado, não perca tempo e faça sua inscrição, pois temos vagas limitadas. Basta enviar um email para aline@thelos.org.br com o subject “Workshop de Criação Literária”, colocando no corpo da mensagem seu nome, idade, cidade e telefone. Você receberá um email de confirmação ou contato telefônico.

Bienal - Nosso lançamento em Sampa será na Bienal, dia 21/08, às 15h, no stand da Record.

Rio de Janeiro - No RJ, vai rolar o curso de "Estrutura Literária", que começa no início de setembro. Faça sua inscrição e veja informações aqui.

SERVIÇO

Evento: Workshop de Criação Literária

Dia: 28 de agosto, sábado

Local: Associação Cultural Thélos – Rua Ximbó, 165, Aclimação. Tel. 11-5539.2113

Horário: 14h às 18h

Entrada: 1kg de alimento não perecível

Inscrições: aline@thelos.org.br

Mestre de RPG Remunerado pela Prefeitura

Galera, olha o que eu achei: (obrigado ao Potira pela indicação)

Como aconteceu com o rádio, a televisão, o videogame e a fita adesiva dupla face, o RPG enquanto podia ser chamado de “novidade” foi demonizado e decretado como a mais nova fonte da inevitável corrupção absoluta de nossas criançinhas. Então o jogo foi deixando de ser novidade e todos viram que ele não iria dizimar a civilização. O RPG deixava de ser um “culto” e passava a ser apenas “cultura”! E quem tem medo de cultura, hein?

O governo é que não tem! Quem for fuçar no site da prefeitura de São Paulo descobrirá, na área dedicada ao sistema de biblitoecas, um edital delineando os parâmetros para a inscrição de interessados em desenvolver projetos culturais nas bibliotecas públicas de São Paulo. A grande notícia é que o RPG aparece como um tipo válido de projeto! E não falo aqui da existência de uma chance para enfiar uma aventurazinha para algumas crianças, de leve, em um evento dedicado a “contar histórias”, justificando tudo com o uso inteligente da palavra “interatividade”. O Edital fala em RPG mesmo, dividindo a atividade, inclusive, entre jogos de mesa e live action. E os narradores seriam remunerados!

Os responsáveis pelo projeto e pelo edital realmente sabem do que estão falando e enxergam seu potencial educativo e cultural a ponto de não apenas permitirem, mas incentivarem de modo concreto (com dinheiro) a prática do jogo de RPG. Quando o governo inclui o jogo em sua programação cultural e nos paga para apresentá-lo ao público, podemos dizer que manifestações futuras de preconceito poderão ser reveladas rapidamente como mera ignorância em ação, não mais ganhando o status de “polêmica” e muito menos de manchete.

De acordo com o edital, um mestre receberia 500 reais por “apresentação”, sendo 100 reais extras pagos por cada participante extra no trabalho de apresentar o jogo, até o máximo de 700. Uma sessão de Live pode render até 800. A carga horária total seria de 12 horas para os jogos de mesa ou 6 horas para aqueles no estilo Live Action. Confira mais detalhes lendo o edital completo aqui.

Dedico humildemente este post para todos aqueles que jogavam RPG na época em que o jogo causou mais polêmica, figurando na mídia como bixo-papão de psicólogos infantis ou “causador de crimes envolvendo rituais satânicos.” O dia em que o inferno congelou está finalmente aqui! E falo isso com a liberdade de escrever “RPG” e “INFERNO” na mesma frase!

Fonte: http://www.moonshadows.com.br/blog/?p=641


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