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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Dicas e recadinhos do Spider

Limites para imersão do personagem:

Tem gente que chama RPG como jogo de maluco, mas tem maluco que dá motivo para isso.
O jogo acaba, o maluco está no ônibus voltando para casa, mas continua se comportando como se fosse o personagem, com falas e gestos.
A parte mais divertida do RPG é a imersão no personagem, viver a vida de outra pessoa, MAS, carregar isso para fora do jogo é coisa de doente mental, pessoa com carência, a um passo de ficar sozinho no quarto chorando ao som de música emocore.
Brincar como o personagem entre os amigos fora do jogo (amigos que TAMBÉM jogam, que fique bem claro) é muito divertido, mas levar o personagem para outro contexto, é pedir para ser chamado de nerd maluco jogador de jogo do satanás.

Adequação ao publico:

Mestrar RPG pode ser muito frustrante, pois nem sempre os jogadores querem o mesmo ritmo de história planejado pelo mestre-de-jogo.
Nem sempre adianta insistir, pois pode não ser o caso de não entenderem o estilo da campanha, mas de simplesmente não gostar deste estilo de campanha.
Até autor de novela tem que baixar a qualidade de sua produção (ainda mais) para permitir que seu público entenda a trama.
Dê uma olhada na notícia e você vai entender também porque tem mãe que cai naquela história de que RPG e Harry Potter são coisas do capeta:
O filho conta todo empolgado a sua aventura de RPG pra ela, que não tem capacidade nem para entender direito trama de novela; Confusa, a imbecil vai pedir conselho para o pastor da igreja dela (que não é burro, mas é filhadaputa); este, aproveitando uma brecha para conquistar pelo medo, fala que é coisa do demonho e cobra uns trocos pra fazer um exorcismo no moleque


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